London Underground
Rubio Campaign Press Release |
Outubro de 2015: "Putin será tratado pelo que é: um gangster e um bandido"- Campanha presidenciais 2016
"Assim que assumir o cargo, agirei rapidamente para aumentar a pressão sobre Moscovo. Sob a minha administração, não haverá súplicas para reuniões com Vladimir Putin. Ele será tratado pelo que é: um gangster e um bandido."
Janeiro de 2017: "Será Putin um criminoso de guerra?" - audição de confirmação de Tillerson,
Depois das eleições de 2016, Trump nomeou Rex Tillerson, ex-CEO da ExxonMobil, como secretário de Estado. Durante a audição de Tillerson, Rubio questionou o nomeadoRubio: "Será Valdimir Putin um criminoso de guerra?".
Tillerson: "Eu não usaria esse termo"
Rubio: "Não deveria ser difícil dizer que Vladimir Putin é um criminoso de guerra e acho desanimador a sua incapacidade de citar isto, que acredito ser globalmente aceite".
Março de 2022: "Apoiaremos os ucranianos enquanto estiverem dispostos a lutar"- MSNBC.
Após a invasão da Ucrânia pela Rússia, em Fevereiro de 2022, Rubio pediu ao governo de Biden que transmitisse uma mensagem contundente sobre o apoio a Kiev.
"Não importa o que aconteça, precisamos sempre de ter um Estado ucraniano real e legítimo com o qual tenhamos uma relação Temos de começar a dizer abertamente que os apoiaremos enquanto estiverem dispostos a lutar, mesmo que seja apenas uma insurgência."
Rubio, Secretário de Estado na segunda administração Trump
Fevereiro de 2025: ‘Acho que Zelenskyy devia pedir desculpa por desperdiçar o nosso tempo’- W.H.
“Não havia necessidade de Zelensky entrar e tornar-se antagónico. Acho que ele devia pedir desculpa por estar a fazer-nos perder o nosso tempo com uma reunião que ia terminar daquela forma.”
Quando Kaitlan Collins (CNN), lembrou Rubio de que ele atacou Putin como sendo um “criminoso de guerra”, ele respondeu:
“Neste momento, como secretário de Estado, o meu trabalho para o presidente é trazer a paz, pôr fim a este conflito e a esta guerra... Penso que devemos estar muito orgulhosos e felizes por termos um presidente cujo principal objectivo não é entrar em guerras, mas sim preveni-las e sair delas.”
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2ª pergunta: Rubio aflige-se, suspira, tem plena consciência da catastrófica política internacional de Trump, não só com a Ucrânia/Rússia mas com a Europa, com Israel, com a Índia, com a China... agora nem a Coreia do Sul escapa. Por que não se demite? Para não ser substituído por alguém pior? Poderia ser SE não se vergasse a tudo o que lhe é exigido; Por que se verga Rubio?
Publicado por Alex. at segunda-feira, setembro 08, 2025 0 comments
Sem limites, sem prudência, sem legalidade, sem decoro, sem integridade.
Há dias que o Capitólio sob pressão para fornecer uma justificação legal para o ataque, e assassinato sem precedentes, de 11 alegados traficantes de droga pelo exército dos EUA. De onde veio a informação? Como identificaram o pequeno barco? Qual a razão por que foi usada força letal contra civis? Trump contornado os legisladores e fornecido uma salada de justificações perante as câmaras sem responder às sérias questões sobre a legalidade do ataque, segundo especialistas jurídicos e membros do Congresso.
Na sexta-feira o Departamento de Defesa - nesse dia renomeado "Departamento de Guerra" pelo presidente, embora só o Congresso tenha o poder de o fazer - cancelou abruptamente os briefings confidenciais que deveria fornecer a vários comités do Congresso e do Senado. Parlamentares e funcionários esperavam colocar questões às autoridades sobre a justificação legal para o ataque e obter detalhes básicos como qual a unidade militar que conduziu o ataque, que tipo de munições foram utilizadas, o tipo de recolha de informações que levou à determinação das identidades e intenções das pessoas a bordo.
Os responsáveis governamentais têm argumentado que as 11 pessoas na lancha que os EUA fizeram explodir em águas internacionais nas Caraíbas eram alvos militares legítimos, eram membros de um gangue criminoso venezuelano, o Tren de Aragua, que Stephen Miller classificou como uma organização terrorista.
Miller é vice-chefe de gabinete na Casa Branca e conselheiro dilecto de Trump; não foi eleito, não tem responsabilidades atribuídas, não tem legitimidade alguma para classificar seja que organização for como terrorista - classificação que aliás obedece a parâmetros claramente estabelecidos na lei internacional
«Nicolás Maduro é um traficante de droga indiciado portanto, é um cartel de droga que governa a Venezuela. Este é um ponto muito importante. Não é um governo, é um cartel de droga. Durante gerações, utilizámos as nossas forças armadas em ações contra terroristas no Médio Oriente e em África, deixando ilesos os terroristas no nosso hemisfério, responsáveis por muito mais mortes de americanos.»
Miller é provavelmente a mais tenebrosa figura à beira de Trump, batendo mesmo aos pontos o desabrigado Steve Bannon, mas não é estúpido, sabe perfeitamente que, em termos legais, é necessário -ou, nesta altura do campeonato, apenas de "bom tom" - justificar o arbitrário ataque a uma lancha civil. A designação de "grupo terrorista" é uma tentativa esperta, mas insuficiente
Em 2001, o Congresso deliberou explicitamente que os EUA estavam em guerra com a Al-Qaeda, classificando-a oficialmente como combatentes que os EUA têm permissão legal para matar, tanto pela legislação nacional como internacional. Tal não ocorreu com o Tren de Aragua. A designação do grupo como organização terrorista estrangeira pela legislação americana confere ao presidente a autoridade para impor sanções financeiras e legais, mas não autoriza o uso de força letal.Em 2001, o Congresso deliberou explicitamente que os EUA estavam em guerra com a Al-Qaeda, classificando-a oficialmente como combatentes que os EUA têm permissão legal para matar, tanto pela legislação nacional como internacional. Tal não ocorreu com o Tren de Aragua. A designação do grupo como organização terrorista estrangeira pela legislação americana confere ao presidente a autoridade para impor sanções financeiras e legais, mas não autoriza o uso de força letal.Este poder exige que o presidente estabeleça que os seus alvos são alvos militares legítimos, que devem ser tratados como combatentes, tanto pelo direito internacional como pelo nacional. Membros dos cartéis e traficantes de droga têm sido tradicionalmente tratados como criminosos nos devidos processos legais, não como combatentes inimigos
A polémica foi tanta em torno da legalidade, e consequências, deste ataque letal que, na sexta-feira, Trump enviou uma carta ao speaker do Congresso e ao presidente pro-tempore do Senado, notificando formalmente o Congresso sobre o ataque, mas não ofereceu detalhes nem listou Tren de Aragua nominalmente como alvo, apenas fez a vaga alegação da sua autoridade ao abrigo do Artigo II.
Brian Finucane, ex-advogado do Departamento de Estado especializado em questões de "poderes no âmbito de guerra", destacou a admissão de Rubio, secretário (ministro) do Departamento de Estado, de que o barco poderia ter sido interceptado em vez de destruído — como sempre foi feito no passado — mas o presidente ordenou um ataque letal como primeira opção, não como última.
Um antigo advogado do Pentágono que deixou o Governo nos últimos meses, disse: «Qualquer argumento remotamente plausível a favor da autoridade inerente do comandante-chefe para tomar medidas militares exigiria a demonstração de que não há alternativa à força letal. Para reivindicar uma ação defensiva tem de se estabelecer que foi necessária e proporcional. Há uma palavra para o assassinato premeditado de pessoas fora do contexto de um conflito armado...»
O professor Michael Becker, do Trinity College Dublin, disse à "BBC Verify" que as acções norte-americanas "expandem o significado do termo (organização terrorista) para além do seu limite".
«O facto de as autoridades norte-americanas descreverem os indivíduos mortos pelo ataque como narco-terroristas não os transforma em alvos militares legítimos. Os EUA não estão envolvidos num conflito armado com a Venezuela ou com a organização criminosa Tren de Aragua. O ataque não só parece ter violado a proibição do uso da força, como viola o direito à vida, previsto no direito internacional dos direitos humanos.»
O professor Moffett afirmou que o uso da força neste caso pode ser equiparado a uma "morte arbitrária extrajudicial" e "uma violação fundamental dos direitos humanos".
«Rotular todos como terroristas não os torna alvos legítimos e permite aos Estados contornar o direito internacional». In BBC News
O direito internacional proíbe o assassinato deliberado de civis, mesmo no contexto de um conflito armado. O direito interno, por sua vez, proíbe assassinatos unilaterais e premeditados de alvos não militares.
Ainda na sexta-feira, no Salão Oval, Trump foi questionado sobre o que aconteceria se os jactos venezuelanos voltassem a sobrevoar embarcações norte-americanas.Publicado por Alex. at domingo, setembro 07, 2025 0 comments
Washington DC - As milícias do gajo, pró-gajo. Células de egos inchados e famintos de poder de rua, mascarados de "autoridade" (é suposto ser crime...)
Putin: «Vemos constantemente a histeria crescente alegando que a Rússia planeia atacar a Europa. Penso que as pessoas sãs compreendem que isto é uma provocação ou uma completa incompetência, porque qualquer pessoa sã compreende claramente que a Rússia nunca teve a intenção de atacar ninguém. Não tem essa intenção agora e nunca terá. »
Lindsey Hilson (Channel 4): A juntar-se a mim está agora Henrietta Levine, investigadora sénior em estudos sobre a China no Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais. Foi directora para a China no Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca. Muito obrigada por se juntar a nós esta noite.Quer dizer, as imagens foram poderosas. Vimos Putin de mãos dadas com Narendra Modi, o recluso Kim Jong-un a viajar para estar ao lado do presidente Xi. Para além das imagens, para além do simbolismo, há substância nisso?
Lindsey Hilson (Channel 4): Sobre este deslocamento da liderança dos EUA, quanto isso se deve à abordagem algo errática de Trump em relação à política externa? Obviamente, tem atirado com tarifas sobre os países, este isolacionismo cada vez mais agressivo... Estará isto a representar uma jogada estrategicamente deficiente para os EUA e a favorecedora da China?
Publicado por Alex. at quarta-feira, setembro 03, 2025 0 comments
MAS NEM TUDO O QUE PARECE, É
O tipo apareceu na terça-feira, 26/08, numa daquelas reuniões em que a administração Trump se reúne em torno de uma mesa enorme e lhe presta vassalagem, um de cada vez. Depois sumiu-se. Quarta, quinta e sexta-feira, nem sombra dele, nem resposta às várias contrariedades que lhe tocaram: processos, rejeição de recurso, promulgação de leis por governadores democratas e, caso à parte o cerco naval à Venezuela ("um país em guerra não tem eleições" - mesmo que não seja no seu território?) Nada, caladinho que nem um rato mudo.
Na net nasceram especulações como cogumelos em floresta nortenha, cintilações de esperança. Cadê Trump?
Na manhã de sábado Trump foi fotografado à saída da WH vestidinho de golf. Impunha-se um "Olá cá estou vivinho da silva e de humor desportivo".
Eu cá não sou de intrigas mas olhando para o homem não consigo encontrar vestígios de apetência desportiva. O homem parece exausto! Alguém acredita que este tipo, Trump ou não-Trump, aquela caduca figura, vai caminhar por um campo relvado a fazer swings ao taco?
O vídeo da chegada de Trump HOJE ao club de golf foi publicado na net por um fan trumpista a 28 de Junho passado. Por que se haveriam de dar ao trabalho de buscar um vídeo de um fan filmado em Junho, não seria mais fácil, e eficaz, filmarem um hoje? "Se" a ideia era acabar com especulações evidenciam a competência do costume
Publicado por Alex. at domingo, agosto 31, 2025 0 comments
No final de 2023, inicio de 2024 Trump devia aos bancos mais de 1,8 billiões de dólares, quantia que crescia mensalmente. Os bancos pressionavam-no
«Former President Donald Trump's debt obligations currently amount to around $1.8 billion, and that amount is growing every month.» CNN 2024
Trump recandidatou-se à presidência,,o dinheiro começou a chover-lhe em cima.
No que toca a Israel, é obvia a deferência de Trump para com um primeiro-ministro selvagem que defende com unhas e dentes, mísseis e tanques, a sua permanência no poder a bem da sua liberdade pessoal, a bem da imunidade perante os processos judiciais que o ensombram.O investidor de Silicon Valley e cidadão russo Yuri Milner recebeu 191 milhões de dólares do Banco VTB e investiu esse dinheiro no Twitter. Uma subsidiária financeira da empresa de energia russa Gazprom financiou uma empresa de fachada que investiu numa empresa afiliada de Milner, que detinha cerca de mil milhões de dólares em ações do Facebook pouco antes da sua oferta pública inicial em 2012. Milner também investiu num fundo imobiliário, o Cadre, focado na tecnologia, co-fundado pelo conselheiro e genro de Trump, Jared Kushner.
«Bandeiras israelitas foram hasteadas no alto durante o infame protesto de 6 de janeiro, que visava anular os resultados das eleições norte-americanas de 2020, um acontecimento que se transformou num motim mortal quando uma multidão de apoiantes do presidente Donald Trump invadiu os portões do Congresso. Os evangélicos cristãos compareceram com cartazes e faixas com os dizeres "Jesus Salva" e "Jesus é o meu salvador. Trump é o meu presidente". Os judeus ortodoxos também lá estavam, mesmo com os neonazis a exibirem orgulhosamente o seu anti-semitismo ao lado deles.
Uma parte fundamental do legado de Sheldon Adelson reside na fusão entre os evangélicos cristãos e a extrema-direita judaica — uma coligação exposta ao mundo a 6 de janeiro — e na forma como se uniram para arrastar a política dos EUA para Israel para a direita. Este esforço conjunto culminou na presidência de Trump, que trouxe repetidamente resultados positivos para Adelson e para os evangélicos cristãos.
Juntamente com a sua esposa Miriam, Sheldon Adelson utilizou a sua enorme riqueza, proveniente do seu império de casinos em Las Vegas, para financiar o Partido Republicano e organizações de lobby israelitas; apoiou também causas da direita israelita e financiou o jornal gratuito e pró-Netanyahu, Israel Hayom. Em 2017, Adelson declarou: "Sou uma pessoa focada numa única questão. Essa questão é Israel."»
Em 2016 Sheldon e Miriam Adelson começaram o seu apoio à campanha de Trump com uma primeira doação de 100 milhões de dólares
Trump gosta muito de Netanyahu? Hum... Diria que nem por isso; compreende o colete de sarilhos em que está metido, precisa dos amigos dele e...
E da Mossad não se fala, é feio. De Robert Maxwell, oficial da Mossad, cujo corpo repousa no Monte das Oliveiras em Israel, um funeral onde estiveram presentes 6 ex-comandantes da Mossad, não se fala, é inconveniente. Da filha de Maxwell, Ghislaine só se fala do que todos sabem, não do que ela sabe mas só contava à Mossad. De Epstein, o namorado de Ghislaine que, quando não tinha um chavo, trabalhou no escritório de Robert, só se fala das canalhice que fez antes de ter sido "suicidado" na prisão; de como enriqueceu escandalosamente de um dia para o outro não se fala... É segredo.
Publicado por Alex. at sexta-feira, agosto 29, 2025 0 comments
O embaixador entrou de imediato em contacto com o chefe de gabinete de Zelenskyy dando-lhe conhecimento das intenções manifestadas por Vance e, após a breve conversa, Zaluzhny recusou a chamada do vice-presidente
Objectivo do contacto: explorar a possibilidade de Zaluzhny admitir ser a "alternativa" ao presidente Zelenskyy explorando alguma potencial "vontade de vingança", por Zelensky o ter demitido do cargo de comandante-chefe das forças armadas em Fevereiro de 2024 e enviado como embaixador para Londres.
Na sequência desta démarche frustrada o embaixador publicou nas redes sociais uma fotografia na qual aperta a mão a Zelensky e enfatiza a importância da unidade nacional:Publicado por Alex. at terça-feira, agosto 26, 2025 0 comments
1- Alguém acredita que Putin está interessado num acordo de paz?
2- O que quer Trump dizer no seu post publicado na noite anterior à reunião de líders na Casa Branca com "Lembrem-se de como começou" ?
3- Por que considera Trump que Zelensky "pode acabar a guerra com a Rússia quase imediatamente" se o país invasor recusa retirar-se dos territórios ilegalmente ocupados?
4- Uma vez que os países da NATO, enquanto tal, são colocados fora de causa na defesa e segurança da Ucrânia, o que é uma prestação de garantias de segurança "tipo" artigo 5°?
5- Se Trump está empenhado na segurança da Europa, na dos seus aliados, e se está empenhado concretamente na segurança e soberania da Ucrânia, por que coloca à partida, antes de quaisquer conversações, que a adesão da Ucrânia à NATO é um não absoluto e está fora de discussão?
5.1- Não seria a adesão da Ucrânia à NATO a forma mais eficaz e rápida de garantir a segurança da Ucrânia?
5.2- É sabido que Putin, o agressor, não quer, mas Zelensky, o agredido, quer; os aliados também aceitam, só Trump se opõe, porquê?
6- Porque é que 4 dias após se ter reunido pessoalmente com Putin, Trump decide retirar as Autorizações de Segurança (security clearances) a 37 autoridades de segurança, em funções ou não, alguns pertencentes à comunidade de Inteligência, que trabalharam na investigação da comprovada interferência da Rússia nas presidenciais de 2016?
7- Após a assinatura do Memorando de Budapeste ficou estabelecido que a Ucrânia, a Bielorrússia e o Cazaquistão, ao entregarem as suas armas nucleares à Rússia receberam o compromisso e as garantias de reconhecimento da soberania nacional e que não seriam ameaçados pelos signatários, Rússia, UK e EUA, os quais ficaram proibidos de usar qualquer força militar ou coerção económica;
Alguém tem conhecimento de quando e/ou como foi revogado o estabelecido pelo Memorando?
8- Trump afirmou ontem na FoxNews que está absolutamente fora de causa o envolvimento do exército americano na guerra da Ucrânia; por que promete ele a participação nas forças de Garantia de Segurança da Ucrânia?
8.1- Considera que vender armas a aliados que as doam à Ucrânia é uma garantia de segurança?
8.2- Vai ao menos voltar a fornecer Inteligência e informação geo-estratégica?
9- Por que afirma Trump que um acordo de paz está muito próximo e, por isso, não há necessidade de um cessar-fogo quando, até ao seu encontro com Putin, o considerava fundamental?
11- Será absurda a hipótese de Trump não instituir sanções primárias, nem secundárias, contra a Rússia por estar à espera de ver Zelensky recusar o "acordo e paz" proposto por Putin? Por que haveria de pôr sanções à Rússia se é a Ucrânia que se recusa a aceitar a paz?
Não sei se ocorrerá alguma dúvida a alguém, isto parece-me absolutamente claro.Lei dos EUA nº 115-44, Ponto 3, Secção 257:"Esta é a política dos EUA: jamais reconhecer a anexação ilegal da Crimeia pela Federação Russa ou a separação de qualquer parte do território ucraniano por meio do uso da força militar."
Presidente Donald Trump2 de Agosto de 2017
No dia 11, há uma semana, 4 dias antes do nauseante encontro no Alasca, terminei o post desse dia assim:
"E quando o encontro terminar, o presidente dos EUA dirá que correu muito bem, que Putin quer mesmo um acordo de paz e está nas mãos da Ucrânia terminar esta chacina. Nas mãos da Ucrânia, não forçosamente de Zelensky..."
14 - ...Se Zelensky se opuser ao acordo (um "se" muito pequenino) será que Trump irá levantar a questão da legitimidade democrática de Zelensky enquanto presidente? Então lá porque se está em guerra - com as populações e edifícios cívis a serem constantemente bombardeados - não se pode fazer eleições? - Vídeo abaixo, 18 Agosto 2025
Na verdade, tenho mais dúvidas, muitas mais, algumas convicções e umas quantas certezas; Por hoje ficam estas que se enquadram na "conjuntura" actual
E uma última pergunta, directa a Trump:Se é tão fácil acabar com esta guerra, era até para ter sido resolvida no primeiro dia da segunda administração Trump, por que raio ainda não acabou?
Publicado por Alex. at quarta-feira, agosto 20, 2025 0 comments
1. A Ucrânia deve retirar todas as tropas de Donetsk e Luhansk em troca do congelamento das linhas de frente em Kherson e Zaporizhzhya.
2. A Rússia devolveria apenas pequenas áreas que tomou no norte de Sumy e no nordeste de Kharkiv.
3. Reconhecimento formal da soberania russa sobre a Crimeia — incerto se apenas pelos EUA ou por todos os Estados ocidentais e também pela Ucrânia.
4. Levantamento parcial das sanções contra a Rússia.
5. Proibição do ingresso da Ucrânia na NATO, com vagas promessas de "garantias de segurança".
6. Status oficial da língua russa na Ucrânia e livre funcionamento da Igreja Ortodoxa Russa.
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Publicado por Alex. at domingo, agosto 17, 2025 0 comments
Teria sido possível transformar este encontro numa reunião positiva? Teria, dependeria apenas da atitude de Trump. Não estou a aproveitar (mais) uma oportunidade para esfregar a nódoa, estou a falar de factos. Não seria difícil para um presidente dos EUA que respeitasse as prioridades correctas e espectáveis. Um simples «Ouve lá, ó Vladimir, tu começaste esta guerra, tens de a acabar e a maneira de a acabar é chegares a um acordo com a Ucrânia, um que a Ucrânia possa aceitar, que os europeus possam aceitar; ou passarás pela vergonha injustificável de perder mais uma guerra»
Ou seja, Trump teria de estar disposto a usar as vantagens de que os EUA dispõem em todas as vertentes de poder - Económico (apoio e sanções como adjuvante e nunca como fundamento), militar (o fundamental armamento, Inteligência satélites, ciber-tecnologia) e político (numa manifestação de vontade inalterável) - reiterar a sua recente afirmação de que haverão "consequências severas" se Putin não considerar pôr termo à guerra. Isto dito, e feito, juntamente com todos os apoios dos Estados da NATO e além da Aliança, obliteraria drasticamente a capacidade da Rússia para continuar esta guerra, com China ou sem China, porque Xi não joga para perder.
A exigência de um cessar-fogo feita por Trump foi prontamente dissolvida na calorosa recepção do Alasca. É admissível que tenha sido uma questão de bom-senso. Se tivesse sido estabelecido mais um frágil cessar-fogo que fosse (seria) quebrado por Putin, o ego de Trump seria ,uma vez mais, ferido pela demonstração de credibilidade e inacção perante o facto. Até Trump sabe isso, aprendeu à sua custa. Saiu desta reunião dizendo "deixem lá o cessar-fogo, temos perspectivas maiores". Sim, mas quais e quando? É que neste aspecto Trump e Putin estão de acordo e isso não tem sido um bom sinal. Tudo foi vago, secreto, diria que inconfesso. Um Putin sorridente e bem disposto, um Trump exausto, esquivo, enrascado
A única nota positiva deste encontro, e significativa SE mantida, é a evocação de Garantias de Segurança para a Ucrânia; e o facto de Putin as ter referido na sua intervenção não pode ter outro significado senão uma fingida concordância para ocultar a incapacidade de impedir algo que é imposto, algo que é imposto pela NATO , a Trump para impor a Putin
Os EUA terão de escorar a presença de tropas europeias na Ucrânia, uma decisão incontornável alicerçada por vários "incentivos", alguns económicos, alguns de apaziguamento mas não só...
Não é com vinagre que se apanham moscas, na ponta deste incentivo está a possibilidade do troféu mais desejado, um Nobel da Paz. Sim, é uma merda mas é disso que as moscas gostam (desculpem o meu latim mal declinado)
Do outro lado está a recordação de uma "ridícula" derrota da Rússia no Afeganistão; mais vale um acordo "voluntário" do que uma derrota, pior, uma derrota face à Ucrânia, essa terra de ninguém
A "outra" atitude que Trump pode tomar é a promover uma proposta de acordo inaceitável na qual o país invasor sai a ganhar e motivado para manter as suas políticas de agressão. Esse tipo de motivação já deu devastadoras provas históricas, é um erro a não repetir.
Sobre atitudes nesta cimeira o bom senso esteve de férias.Em nota de rodapé:
Lavrov shirt - CCCP/USSR |
Folgo em constatar que Lavrov afinal tem sentido de humor, de humor negro mas eficaz, a mensagem é clara - "Somos um império, temporariamente diminuído mas em progresso"
Publicado por Alex. at domingo, agosto 17, 2025 0 comments
A amiba mental diz, e reitera, que "vai à Rússia" na sexta-feira encontrar-se com Putin.
Não sei se nas cedências de territórios da Ucrânia que estarão na proposta de paz a apresentar por Putin e Trump o Alaska irá de bónus revertendo a compra à Rússia em 1867
Espantosamente o secretário da Defesa e a secretária da Justiça assistem mudos e quedos; se Trump diz é porque é assim. Parte significativa do mundo está ao sabor das decisões deste idiota ignorante
«Fiquei um pouco incomodado com o facto de Zelinsky dizer, "Tenho de obter aprovação constitucional". Quer dizer, ele tem aprovação para entrar em guerra e matar toda a gente, mas precisa de aprovação para fazer uma troca de terras (???) , porque vai haver uma troca de terras. Sei que através da Rússia e através de conversas com toda a gente para o bem da Ucrânia. coisas boas, não coisas más.» (min.4:43 )
Outros momentos apoteóticos da conferência de imprensa, no vídeo abaixo:
«Vou dizer-vos isto. Vi uma sondagem saída da Ucrânia, 88% das pessoas gostariam de ver um acordo feito. E se recuarmos três anos, toda a gente estava entusiasmada com a guerra. Sabe, toda a gente está entusiasmada com a guerra até a ter. É uma coisa incrível» (min.9:16)
Pergunta: «Vlodimir Zelinsky não é convidado para sexta-feira?»
Trump: «Ele não fez parte disto. Eu diria que ele poderia ir, mas ele já foi a muitas reuniões. Sabe, ele está lá há três anos e meio. Não aconteceu nada. E qual é a definição? Quero dizer, querem alguém presente que está a fazer isto há três anos e meio?» (min.10:06)
Sem comentários.
Publicado por Alex. at terça-feira, agosto 12, 2025 0 comments